segunda-feira, 31 de outubro de 2011

31 Out - Jovens feridas em acidente relataram possível excesso de velocidade

http://odia.ig.com.br/portal/rio/html/2011/10/jovens_feridas_em_acidente_relataram_possivel_excesso_de_velocidade_203177.html

Batida entre dois carros de passeio e um ônibus na Praça da Bandeira, Zona Norte, deixou uma jovem morta e cinco pessoas feridas

POR FELIPE FREIRE
Foto: Alexandre Vieira / Agência O Dia
Rio - A polícia deve indiciar por homicídio culposo e lesão corporal culposa (sem intenção) omotorista Carlos Felipe Biar Pereira, 24 anos, se comprovada imprudência no acidente que matou Mayara Nascimento Mesquita Souza, 24, no domingo, na Praça da Bandeira. As primas Taiana Santiago, 22, e Thais Cardoso, 18, que estavam no veículo e sofreram fraturas na perna e braço, contaram a amigos e parentes no enterro da estudante que Carlos dirigia em alta velocidade.
Segundo a prima de Mayara, Bárbara Fernanda Martins, o motorista não atendeu aos apelos dos passageiros do Renault Megane, inclusive Mayara, que pedia para reduzir a velocidade. Além dos quatro, Thiago Ribeiro, 27, Allan Brito de Macedo, 24, e Carlos Marcel Estefanelli, 22, também voltavam da festa na Ilha dos Pescadores, na Barra, e se feriram na colisão com ônibus por volta das 5h30. A capacidade do carro era para 5 pessoas. Mayara estava no colo de Thais. “As meninas disseram que ele já saiu cantando pneu e que todos pediram para ele parar de correr. Minha prima tinha muito medo de velocidade”, disse Bárbara.

Foto: Álbum de família
Mayara Nascimento Mesquita, de 24 anos, foi mais uma vítima fatal de acidente de trânsito na cidade | Foto: Álbum de família
Ao sair da festa, Mayara chegou a mandar mensagem para o celular do taxista Paulo Sérgio Gomes, que costumava levá-la para casa, na Fazenda Botafogo. Mas, como ele estava trabalhando e não respondeu de imediato, a estudante, que sonhava ser professora, aceitou carona para a casa de Taiana, na Tijuca.
O delegado Orlando Zaccone, da 18ª DP (Pça. da Bandeira), pediu as imagens das câmeras da CET-Rio para verificar se o carro estava acima da velocidade permitida. Ele também ouvirá os sobreviventes e o motorista do ônibus, que estava parado. Carlos Felipe não fez teste de alcoolemia.
Carro onde estava a vítima ficou completamente destruído | Foto: Alexandre Vieira / Agência O Dia
“Ele tem que pagar atrás das grades”, desabafou o primo de Mayara, Álvaro Gomes Júnior, 30 anos. Thais, Taiana, Allan e Thiago tiveram alta. A Secretaria Municipal de Saúde não informou o estado de saúde de Carlos Marcel, 22, e Carlos Felipe.

Um comentário:

  1. DEVE SER INDICIADO POR HOMICÍDIO DOLOSO E LESÃO CORPORAL DOLOSA TAMBÉM, porque ele BEBEU e dirigia em alta velocidade, que justiça é essa?
    Quem dirige um veículo nestes requisitos (rodas largas, pneu perfil baixo...), após ingerir bebida alcoólica e ainda em alta velocidade, não tem dolo (CULPA)?
    Passo com frequência pelo local onde aconteceu o acidente, se ele estivesse à 150 km/h o carro teria conseguido desenhar a curva, correndo o risco de perder estabilidade, então, COM TODA CERTEZA DO MUNDO E SEM NECESSIDADE DE PERÍCIA, ele corria e muito, pode colocar uns 160-180 km/h.

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