O Fantástico apresenta uma reportagem exclusiva sobre um caso que chocou o Brasil: o acidente entre um Porsche e o carro de uma advogada, que morreu na hora, numa rua de um bairro nobre de São Paulo.
O Fantástico apresenta uma reportagem exclusiva sobre um caso que chocou o Brasil: o acidente entre um Porsche e o carro de uma advogada, que morreu na hora, numa rua de um bairro nobre de São Paulo. O Fantástico teve acesso, em primeira mão, ao laudo técnico.
Graças a uma imagem muito rápida, de menos de um segundo, exibida em câmera lenta, é possível ver claramente que se trata de um carro em alta velocidade. É um Porsche, dirigido pelo engenheiro Marcelo Malvio de Lima, de 36 anos.
A partir dessa imagem, o Instituto de Criminalística de São Paulo conseguiu calcular a velocidade do carro, momentos antes do acidente que levou à morte a advogada Carolina Cintra Santos, de 28 anos.
Essa informação consta do laudo obtido com exclusividade pelo Fantástico. Com 28 páginas, ele foi entregue para a polícia e para os advogados de defesa e de acusação, dois meses e meio depois do acidente. Com base nesse documento oficial e no relato de testemunhas, o Fantástico reconta como foi a colisão.
Na madrugada do dia 9 de julho, na Rua Tabapuã, no bairro do Itaim Bibi, região nobre da capital paulista, o Porsche acelera. Em outro carro, modelo Tucson, Carolina segue sozinha por uma rua transversal, a Bandeira Paulista.
Os peritos não encontraram vestígios de que o Porsche tenha freado ao ver o carro da advogada cruzando lentamente o sinal vermelho. A colisão é tão violenta que o Porsche chega a tirar a Tucson do chão e gira 180 graus.
“A Tucson foi arremessada. Ela voou. Não há sinais de arrasto no local”, diz o delegado Noel Rodrigues de Oliveira Junior.
De acordo com o laudo, depois da colisão, os carros se deslocaram 18 metros. A Tucson ainda bateu em uma árvore, e ficou prensada em um poste.
Para ter informações sobre a velocidade do Porsche, foi usada a imagem da câmera de segurança que fica em uma empresa e filmou o carro de Marcelo Malvio de Lima, 29 metros antes do cruzamento. Os peritos descobriram que nesse ponto, em frente à empresa, o carro do engenheiro percorreu cerca de 11 metros em menos de um segundo. Com esses dados, a perícia calculou a velocidade do Porsche quando passou em frente à câmera: 116,64 km/h.
Mas o laudo faz uma ressalva: a câmera é de baixa resolução e há distorções na imagem. Por isso, foi definida uma margem de erro de cerca de 20%, para mais e para menos. Ou seja: a velocidade do Porsche, 29 metros antes da batida, pode ter variado entre 92 km/h e 141 km/h.
O laudo não consegue precisar a velocidade no momento exato da colisão. O advogado da família da vítima, Claudio Daólio, critica: “É um laudo um tanto simplório, na medida em que ele tem uma variação muito grande de conclusões”.
Graças a uma imagem muito rápida, de menos de um segundo, exibida em câmera lenta, é possível ver claramente que se trata de um carro em alta velocidade. É um Porsche, dirigido pelo engenheiro Marcelo Malvio de Lima, de 36 anos.
A partir dessa imagem, o Instituto de Criminalística de São Paulo conseguiu calcular a velocidade do carro, momentos antes do acidente que levou à morte a advogada Carolina Cintra Santos, de 28 anos.
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Na madrugada do dia 9 de julho, na Rua Tabapuã, no bairro do Itaim Bibi, região nobre da capital paulista, o Porsche acelera. Em outro carro, modelo Tucson, Carolina segue sozinha por uma rua transversal, a Bandeira Paulista.
Os peritos não encontraram vestígios de que o Porsche tenha freado ao ver o carro da advogada cruzando lentamente o sinal vermelho. A colisão é tão violenta que o Porsche chega a tirar a Tucson do chão e gira 180 graus.
“A Tucson foi arremessada. Ela voou. Não há sinais de arrasto no local”, diz o delegado Noel Rodrigues de Oliveira Junior.
De acordo com o laudo, depois da colisão, os carros se deslocaram 18 metros. A Tucson ainda bateu em uma árvore, e ficou prensada em um poste.
Para ter informações sobre a velocidade do Porsche, foi usada a imagem da câmera de segurança que fica em uma empresa e filmou o carro de Marcelo Malvio de Lima, 29 metros antes do cruzamento. Os peritos descobriram que nesse ponto, em frente à empresa, o carro do engenheiro percorreu cerca de 11 metros em menos de um segundo. Com esses dados, a perícia calculou a velocidade do Porsche quando passou em frente à câmera: 116,64 km/h.
Mas o laudo faz uma ressalva: a câmera é de baixa resolução e há distorções na imagem. Por isso, foi definida uma margem de erro de cerca de 20%, para mais e para menos. Ou seja: a velocidade do Porsche, 29 metros antes da batida, pode ter variado entre 92 km/h e 141 km/h.
O laudo não consegue precisar a velocidade no momento exato da colisão. O advogado da família da vítima, Claudio Daólio, critica: “É um laudo um tanto simplório, na medida em que ele tem uma variação muito grande de conclusões”.
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