Segundo a polícia, ele atropelou quatro pessoas; uma vítima morreu.
Exame de alcoolemia feito no dia seguinte deu negativo.
A Secretaria de Estado de Governo informou na tarde desta segunda-feira (29) que o subsecretário de Estado de Governo da Região Metropolitana, Alexandre Felipe Vieira Mendes, foi exonerado do cargo. Segundo a polícia, ele atropelou quatro pessoas na noite de quinta-feira (25). Uma das vítimas morreu no hospital.
De acordo com a nota enviada, também foi exonerada Eloisa Helena Souza da Silva, coordenadora de uma das equipes de fiscalização da Operação Lei Seca que autorizou a ida de um reboque da operação ao local do acidente em que o subsecretário se envolveu, na noite da última quinta-feira (25). As exonerações serão publicadas no Diário Oficial de terça-feira (30).
O ex-coordenador da Lei Seca e subsecretário de governo da Região Metropolitana do Rio, Alexandre Felipe, vai responder por homicídio depois que uma das vítimas morreu. A informação é do delegado Alexandre Leite, da 81ª DP (Itaipu), que está à frente do caso. Segundo o delegado, Alexandre Felipe teria atropelado também uma mulher e os dois filhos dela.
"Ele vai responder por homicídio. Isso é certo. Mas vou aguardar o depoimento das testemunhas e o laudo da perícia para decidir se ele vai responder por homicídio doloso ou culposo. Tenho que analisar todos os fatos", explicou Leite, que vai ouvir outras vítimas ainda nesta segunda.
Enterro
O corpo de Ermínio Cosme Pereira, de 52 anos, que teve o diagnóstico de morte encefálicaconfirmado no sábado (27), foi enterrado nesta segunda-feira (29), no Cemitério de Itaipu, em Niterói.
Exame de alcoolemia
Na sexta (26), Alexandre Felipe fez um exame de alcoolemia. O resultado preliminar, segundo o delegado, deu negativo.
À rádio CBN, o subsecretário contou que voltava de uma festa e admitiu ter bebido meia taça de vinho. Alexandre Felipe reconheceu que foi um erro, mas argumentou que a bebida não comprometeu seus sentidos, e que a quantidade de alcool ingerida está dentro do limite permitido por lei.
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Alexandre também afirmou que desviou de uma bicicleta e, por isso, perdeu o controle do veículo. Ele disse não prestou socorro às vítimas porque entrou em estado de choque. O advogado informou que o acidente foi uma "fatalidade".
"Ele perdeu o pai há uma semana. Esse acidente foi uma fatalidade. Pelo o que eu vi, ele bebeu uma taça de vinho. O local do acidente é cheio de buraco e escuro. Uma bicicleta apareceu do nada e bateu no carro ", informou José Maurício Ignácio.
O advogado falou ainda que Alexandre faz uso de remédio controlado: "Ele toma remédio de tarja preta, mas isso não quer dizer que ele tomou o remédio e ingeriu álcool. Ele toma remédio para dormir", disse ele.
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