Mãe está entre as vítimas da batida entre carro e carreta na BR-324.
Todos seguiam para Salvador, onde fariam exames e consultas médicas.
Um bebê sobreviveu ao acidente que matou cinco pessoas na manhã desta terça-feira (23), na BR-324. Um carro bateu na traseira de uma carreta no km-596 da rodovia baiana. A menina está internada no Hospital do Subúrbio, em Salvador.
A unidade de saúde informou ao G1 que a criança, que deve ter de dois a três meses de vida, sofreu fratura no fêmur, mas não corre risco de morte e ficará em observação. Segundo os médicos, o quadro de saúde dela é estável.
Agentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF) explicaram que, no momento da colisão, a menina caiu no espaço entre os bancos da frente e os de trás. Por conta disso, ela teria conseguido sobreviver sem sofrer o impacto dos corpos dos outros ocupantes. Morreram na batida o motorista do carro, uma outra criança, de 4 anos, e três mulheres - uma delas mãe do bebê que sobreviveu.
“É difícil dizer se o carro vinha em alta velocidade, mas como o local estava molhado, tava muita chuva, pode ser que ele tenha tentado frear e o freio não funcionou. Aí só a perícia para ter certeza da velocidade em que eles estavam", afirma o agente rodoviário federal Fábio Mattos.
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De acordo com a PRF, o carro onde estavam as vítimas saiu na noite de segunda-feira (22) da cidade de Ourolândia, a cerca de 400 Km de Salvador, com pacientes que teriam exames e consultas médicas na capital.
Segundo a Prefeitura de Ourolândia, o bebê viajava no colo da mãe, mas não explicou o motivo de não haver uma cadeira apropriada para o transporte da criança.
A batida aconteceu por volta das 5h30, na saída do posto fiscal, entre os municípios de Simões Filho e Candeias, na pista sentido Salvador. O motorista da carreta, com placa da cidade de Wenceslau Braz, no Paraná, não sofreu ferimentos e se apresentou espontaneamente ao posto da Polícia Rodoviária Federal, em Simões Filho. Ele contou que quando saía do posto fiscal, o outro veículo colidiu com a traseira da carreta.
O carregador Dermerval Damasceno estava no banco do carona e conta que, como a colisão foi traseira, não viu como ocorreu o acidente. "A gente vinha saindo pela pista de aceleração para poder pegar a BR, quando o carro bateu lá. Só sentimos o impacto. Quando a gente saiu, tiramos a criancinha e levamos lá para o posto fiscal. As outras pessoas estavam mortas. Eu não sei dizer se eles vinham correndo", relata.
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